segunda-feira, 18 de abril de 2011

As conseqüências do bullying na sociedade

Hoje em dia não há escola que possa afirmar que nenhum de seus alunos sofrem bullying, muitas delas dizem sempre abordar o tema mas isso não parece suficiente. A escola mais do que ninguém junto com os pais e os alunos devem trabalhar esse problema  constantemente, não apenas uma vez no ano. "É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz


 Bullying é um problema muito sério e ele não afeta os alunos apenas nas escola, ele afeta o ser humano em sua socialização, no seu contato com outras pessoas, nas suas amizades, sua vida social. Ações como essas que parecem ser inofensivas podem criar pessoas vingativas e raivosas, com comportamentos estranhos. 






A dias atrás tivemos o exemplo do Wellington, que atribuiu todos os seus atos ao bullying. Essa é uma questão polêmica, mas de fato em seu pensamento, o que fez com que ele tivesse um ato violento e considerado por muitos desumano foi o bullying. Pois ele que passou sua infância sofrendo na mão dos “amigos”,cresceu com uma vingança em sua mente e com uma vida diferente dos outros, pois segundo reportagens ele vivia em sua casa, sozinho e passava o dia no computador. Alguns contam Wellington foi colocado de cabeça para baixo, dentro de um vaso sanitário e deram descarga. Já vi também na internet o depoimento de uma menina que sofre bullying na escola,os meninos rasgaram todo o uniforme dela no meio do pátio e ninguém da escola tomou atitude, nem sua própria mãe, como conseqüência de tudo que ela, ficou bulêmica e até hoje não consegue se livrar desse problema, mas ela conseguiu se aceitar e não ligar para opinião de pessoas desocupadas. 


Mas, infelizmente tem uns casos que as pessoas não conseguem superar esse problemas e seu psicológico fica totalmente abalado, e elas tomam atitudes drásticas, que afetam a sociedade, a imprensa e tomam proporções gigantescas, atingindo outros países. Fazendo com que outras pessoas que tenham passado pela mesma situação sejam influenciadas a tomarem a mesma atitude, causando sofrimento de várias outras famílias. Então ainda assim me questiono, até que ponto uma brincadeira vira bullying ? Quais consequências essas brincadeiras podem ter para a vítima ? E futuramente quais conseqüências essas brincadeiras podem trazer para algumas famílias ou para a sociedade ?


A importância da paciência e do otimismo na sociedade!



Nos dias de hoje, o estresse, a falta de tempo e a correria do dia-a-dia faz com que nós, seres humanos, nos adaptemos a uma rotina extremamente desgastante e cansativa. Para que isso diminua precisamos ser otimistas e perder um pouco nossa ansiedade, e para isso precisamos de muita paciência, virtude rara hoje em dia.


 Assim que nós aprendermos a ter paciência e pensar positivo, as coisas vão mudar em nossas vidas, por exemplo, em uma entrevista de emprego, você concorre com diversas pessoas por apenas uma vaga, se você não tiver paciência e otimismo você de cara já perde a vaga. Porque atualmente nenhuma empresa quer funcionários sem paciência, ansiosos, pessimistas... Hoje em dia o que vale mesmo em uma entrevista é a sua paciência, sua forma de solucionar os problemas, mas jamais perder o otimismo e paciência diante deles.



Então hoje, dentro de uma sociedade quem não é paciente, não é otimista, se estressa com tudo, não vai a lugar nenhum. Porque com esses defeitos essa pessoa pode até se tornar agressiva, causando assim transtornos na vida de outras pessoas em uma sociedade. As pessoas pessimistas também não são fáceis de lidar dentro de uma sociedade, porque elas vêem qualquer problema como o fim do mundo, como um problema sem solução.



Devemos todos os dias acordar com um bom humor, dar bom dia, boa tarde e boa noite para todos que encontrarmos, devemos também ter mais paciência com as situações do dia-a-dia como trânsito, filas, emprego, estudo, família e amigos. E principalmente não levar essas situações como uma coisa totalmente sem solução, porque na vida há solução para tudo, basta ter otimismo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Influência dos jogos violentos sobre os jovens e a sociedade

 Um dos mais polêmicos entretenimentos da nossa época são os games violentos. Até o papa já falou sobre o assunto e declarou em mensagem que a “tendência de desenvolver produtos e jogos de vídeo game que exaltam a violência e o comportamento anti-social é repulsiva, especialmente quando tais produtos são voltados a crianças”. 
 No mundo científico, a coisa é mais complicada. Em 2006, as universidades da Califórnia e de Pittsburgh divulgaram um estudo, parcialmente publicado pelo “Estadão”, sugerindo que os jogos violentos mudam o comportamento daqueles que se expõem a esses. O estudo foi feito com 100 jovens entre 18 e 21 anos que tinham por hábito o vídeo game. Uma parte do grupo era usuária de um jogo que envolve roubos de carro, agressões físicas e assassinatos, o famoso Grand Theft Auto (GTA). A outra parte utilizava um jogo no qual o pai de um aluno precisa entregar na escola o projeto de ciências do filho em tempo hábil. Após uma sessão de jogos, os grupos foram submetidos a testes. Em um desses testes, os participantes foram colocados em uma situação escolar digamos imaginária, na qual o professor declarava sua desconfiança de que alguns alunos tivessem colado em uma prova. Em seguida, chamava um dos alunos, no caso um dos participantes da pesquisa, para uma conversa após a aula. O resultado mostrou que os participantes do grupo que tinha feito uso do game violento estavam mais propensos a achar que seriam acusados de trapaça pelo hipotético professor. Outros resultados da pesquisa indicavam que esse jogo aumentava a pressão sangüínea dos jogadores, especialmente nos jovens de lares ou comunidades violentas. Além disso, os usuários do game que não era violento exibiram uma atitude mais cooperativa em trabalhos em grupo, se comparados aos outros. Um dado polêmico que se acrescenta às discussões sobre jogos, hoje, é o realismo das imagens. Até pouco tempo, quando os jogos tinham aspecto de desenho animado, o caráter de fantasia das situações era mais óbvio. Atualmente, os jogos têm personagens e cenários tão realistas que o limite entre a fantasia e a realidade se torna muito pequeno.

Mais após todos os estudos e todas as suposições das pessoas e da mídia de que os jogos violentos influenciam os jovens, tudo cai em contradição. Que a exposição a jogos violentos predispõe as pessoas a se sentirem perseguidas e a adotarem comportamentos anti-sociais nós já sabemos, mais será que os jogos realmente levam as pessoas a praticarem violência? Algumas estatísticas americanas apontam é que desde o lançamento da primeira versão do jogo “Grand Theft Auto” mais conhecido entre os jovens como “GTA” em 1997, o número de incidentes violentos promovidos por jovens entre 12 e 15 anos caiu bastante. Segundo o site da “Revista da Semana”, o índice era de 87,9 eventos violentos para cada mil jovens dessa faixa etária no ano de 1997; em 2004, o número de eventos era de 49,7 em mil. É bastante interessante e curioso que o índice de violência venha diminuindo justamente durante a fase de explosão nas vendas de jogos. Isso nos leva a uma outra questão: estariam os jovens aproveitando esses games como válvula de escape para a sua agressividade? O argumento de defesa aos games que as crianças e jovens recorrem é que descarrega a raiva e o estresse. Para muitos psicólogos, esse é o fator preponderante para a escolha desse tipo de entretenimento.


Os psicólogos do Núcleo de Pesquisas de Psicologia e Informática da PUC não consideram que esses jogos violentos sejam totalmente responsáveis por estimular a violência entre crianças e jovens, a não ser que eles já tenham essa predisposição. E estando predispostos, o fator desencadeante pode vir de qualquer fonte, não apenas dos jogos. De qualquer maneira, eles alertam para o fato de os meios de comunicação e games estarem tornando a violência um evento banal. Muitos devem lembrar de eventos chocantes como os massacres provocados por atiradores em escolas, universidades, asilos e cinemas, especialmente nos Estados Unidos. Vimos de perto na última quinta-feira (07/04) no RJ em Realengo, wellington menezes de oliveira, entrou em uma escola e matou 12 alunos, e sabemos que o atirador era usuário desses jogos de violência. Mas o que os estudos feitos pelo serviço secreto americano revelaram foi que apenas 12% desses criminosos tinham o hábito de usar jogos eletrônicos. De fato, o hábito da leitura se mostrou duas vezes maior entre esses atiradores. 


 Em minha opinião em um mundo no qual mendigos são queimados vivos, mulheres grávidas são mortas à queima-roupa, universitários de classe média espancam prostitutas e empregadas domésticas no meio da rua, crianças morrem na sala de aula por nada, acho que já há violência suficiente. Além do mais, jogos violentos são proibidos para menores em diversos países, É um entretenimento apenas para adultos, ao qual muitas crianças acabam tendo acesso por falta de controle. De toda forma, é importante que se abra espaço para a discussão com alunos, pais e colegas profissionais da educação, pois a censura e a proibição não resolvem a questão. A criança terá acesso ao que ela quiser pela internet, então se esclarecer sobre o tema é o único caminho para cada um decidir da forma mais informada e ponderada quais os tipos de entretenimentos que podemos considerar saudáveis em nossas vidas.



 Por: Andressa Farias



sexta-feira, 1 de abril de 2011

Preconceitos na alta escala da sociedade


O programa CQC exibido na última segunda-feira pela TV Bandeirantes, levou ao ar uma entrevista com o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ).

No quadro "O Povo Quer Saber", ao responder perguntas de anônimos e famosos, o político revelou que sente saudades da época da ditadura e disse não correr o risco de ter um filho homossexual.

A grande polêmica da história foi feita quando Preta Gil fez uma pergunta sobre como ele reagiria caso um filho namorasse um negra.

"Ô Preta, eu não vou discurtir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco, porque meus filhos foram muito bem educados, e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu." disse o deputado.

Em resposta ao deputado, a cantora disse em seu Twitter: "Advogado acionado, sou uma mulher Negra, forte e irei até o fim. Racismo é crime! E ele assume que o é. Conto com o apoio de vocês e na realidade vamos agradecer ao CQC que nos deu a prova maior".

Uma popular fez a seguinte pergunta: "Está com saudades do Lula?"

"De jeito nenhum, né?! Tenho saudade de pessoas sérias como Médice, Geysel, Figueiredo."
Durante toda entrevista, o deputado dá relatos de pura intolerância a gays e negros, e grande apoio às repressões da ditadura militar.

 Com esta entrevista, podemos concluir que o preconceito sempre esteve e ainda permanece a cada dia em nossa sociedade. Um deputado, que foi eleito pela vontade da população, que com certeza não conhecia os seus ideais.